A nossa visão

A ANGF nasceu porque consideramos que existem valores, interesses, direitos e deveres que são comuns a todos os Grupos de Forcados Amadores. Porque consideramos, também, que a festa dos toiros tem situações pouco definidas ou claras, omissões e problemas, onde os forcados são implicados, que devem ser resolvidos, e que só em conjunto podemos ter opinião e voz activa.

Deste modo, a ANGF, que tem como lema “Pela Festa de Toiros em Portugal”, visa especificamente:

  • A defesa da Festa de toiros e do Forcado Amador como manifestação cultural autêntica do nosso povo.
  • A divulgação, por todos os meios ao seu alcance, de tudo o que diga respeito ao espectáculo tauromáquico e, em particular, dos Grupos de Forcados.
  • A dignificação do ambiente taurino, em especial dos Grupos de Forcados Amadores, fomentando o espírito de entreajuda nas associações tauromáquicas existentes, com vista ao seu desenvolvimento e através delas, à defesa e representação do público aficionado.
  • A promoção do associativismo tauromáquico, ajudando a criar novas associações, clubes e tertúlias em círculos onde a “aficcion” se manifeste, ainda que de forma não organizada.

Para atingir estes objectivos os Grupos associados formularam e aprovaram os Estatutos e o Regulamento Interno da ANGF, onde vincam especialmente os deveres e direitos que consideram comuns para todo e qualquer Grupo de Forcados Amadores.

Dentro destas preocupações colocámos especial ênfase em alguns pontos que consideramos chave:

  • Respeito pelo público, empresário e Festa dos toiros em geral – regulando o número de elementos fardados por corrida, o fardamento dos forcados, limitando as actuações do Grupo a uma actuação por período do dia e promovendo a existência de um jogo de cabrestos em todas as corridas de toiros.
  • Segurança – promovendo a utilização de bandarilhas à espanhola, a existência de ambulâncias medicalizadas e de enfermarias com condições.
  • Regulamento – sugerindo as alterações que julgamos essenciais no que diz respeito aos forcados, em especial no que diz respeito aos pontos anteriores, de forma a melhorar as condições existentes e a dignificar a Festa, com um maior respeito pelas autoridades, pelo público, pelos empresários e pela condição do Forcado Amador.
  • Despesas – em paralelo com as anteriores preocupações, existe a regulamentação da parte monetária, que tem gerado polémica e mal entendidos.

O montante de despesas a que cada Grupo de Forcados associado tem direito pela sua actuação é público e estipulado, tendo em conta os seguintes factores:

  • O escalão a que o Grupo pertence (2 escalões, distinguidos pela antiguidade do Grupo)
  • A categoria da praça (estipulado pela lotação da mesma)
  • O número de Grupos que fazem parte do cartel (para evitar que apenas aconteçam corridas com um só Grupo)

Estas regras aplicam-se a todas as corridas excepto àquelas que forem anunciadas, reconhecidas e sendo verdadeiramente de beneficência.

Como conclusão, gostávamos de referir que a ANGF nasceu depois de muitos meses de reuniões entre os cabos de todos os Grupos de Portugal e com o comum acordo de todos os que são seus membros.